Blog do Juju Mangabeira

Agricultores e Técnicos do Território do Piemonte Norte do Itapicuru Viveram Um dia de Muita experiência e Conhecimento na EMBRAPA Mandiocutura e Fruticultura de Cruz Das Almas - Bahia

Durante o dia desta última quinta-feira (06), na EMBRAPA, os visitantes não tiveram dificuldades para entender os vocabulários dos doutores Aldo Trindade, diretor de transferências de tecnologias, Joselito Motta , agrônomo e pesquisador da mandioca no Brasil e a Dra. Cínara, diretora do setor e gestão de produção. A linguagem simples e adequada aos conhecimentos dos participantes ajudaram na melhor compreensão dos trabalhos, até por que ouvir palavras como; Casa de farinha, tapioca, maniva, féculas, crueira, manipoeira, farinha, beijú, etc. enchia a boca de orgulho dos agricultores.

Apressar de longas experiências no cultivo da mandioca, os agricultores poderam aprender um pouco a história desta, originariamente do Brasil e também algumas técnicas de melhorias nos cutivos e na produção. A mandioca é cultivada em todo o território Brasileiro, principalmente por agricultores familiares que não dispõem de novas tecnologias.

Aqui algumas técnicas desenvolvidas pela EMBRAPA; Pelo fato da planta apresentar crescimento lento nos primeiros dias, ela fica exposta a uma série de fatores (Impactos de chuvas, ventos, escorrimento superficial, lixiviação, etc.), principalmente em áreas declivosas ou serras, onde o processo de erosão dificuta a permanência das águas junto às plantas, e assim ajuda no desenvolvimento e na proteção da cultura.

Entre as mais aplicadas, destacamos; cordão de contenção, curva de nível, cobertura morta, inseticida caseiro etc. Tudo isso ajuda na melhor produção da cultura. Os agricultores ainda puderam assistir uma aula prática na unidade produção, onde uma moderna casa de farinha possibilitou as técnicas modernas de como manipular a mandioca de forma correta. Ali também elas viram as infinidades de sub-produtos que podem ser feitos com a mandioca.

Segundo o jovem Assis do IRPAA de Campo Formoso, o objetivo do intercâmbio é exatamente fazer com que os agricultores levem os conhecimentos vistos para as suas comunidades e associem as suas práticas.

O grupo contou com o acompanhamento de vários técnicos e lideranças, a exemplo de; João Paulo Engenheiro Agrônomo junto a CAR em Campo Formoso, Júlio César Engenheiro Agronômico e técnico junto ao escritório do IRPAA em Campo Formoso, além de Rubens de Farias líder comunitário e Juvaldino do SINTRAF de Campo Formoso.

O grupo e os trabalhos fazem parte da metodologia do Pró-Semiárido do Território de Identidade Piemonte Norte do Itapicuru. Destacamos as presenças de acadêmicos do IF Baiano na pessoa do professor Américo e o estudante de Geografia da Universidade Federal do Vale do São Francisco Felipe Reis.