Wagner e Lídice vão à Inauguração Popular da Transposição do São Francisco
Por Chayenne Guerreiro
O governador Rui Costa, o coordenador executivo do Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social da Bahia (Codes), Jaques Wagner (PT) e
a senadora Lídice da Mata (PSB), participam nesse domingo (19) da
Inauguração Popular da Transposição do Rio São Francisco.
A visita, que terá ainda a participação dos ex-presidentes, Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) foi anunciada por Wagner no
Twitter. “Bom dia. Integrando a comitiva de @costa_rui junto com
@lidicedamata, irei a Monteiro-PB participar de um momento muito
especial. É a chamada Inauguração Popular da Transposição do Rio São
Francisco. O povo nordestino agradece e reconhece quem mais fez pela
região. Com @LulapeloBrasil e @dilmabr o Velho Chico avançou pelo sertão
e se consolidou ainda mais como o Rio da Integração Nacional. São 12 mi
beneficiados e, sobretudo, a concretização de um sonho secular e
recuperação da auto-estima do nosso povo sertanejo. Valeu, Lula!”,
publicou.
O eixo leste da transposição do Rio São Francisco já tinha sido
inaugurado na sexta (10), em um evento fechado, pelo presidente da
República, Michel Temer. Mesmo o projeto sendo considerado um dos
grandes feitos do governo Lula, o ex-presidente não foi citado no
discurso de agradecimento de Temer, com isso, parlamentares ligados ao
Partido dos Trabalhadores (PT) criticaram o presidente por tentar
“roubar a paternidade da transposição”.
O peemedebista rebateu e afirmou que o pai da obra no rio São Francisco
é "o povo", que “pagou impostos para que ela pudesse acontecer”. A
fala de Temer fez com que protestantes que estavam do lado de fora do
evento iniciassem um coro de “Fora Temer” e “Olê Olê Lula”.
A batalha pela titularidade da obra vem acontecendo há algum tempo. De
um lado, o atual governo afirma que ao assumir a transposição, as obras
estavam paradas e teria sido Temer que priorizou o empreendimento e
conseguiu finalizá-lo. Do outro, a presidente deposta Dilma Rousseff,
diz que é mentira e que à época do impeachment as obras estavam 88%
concluídas.
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