quinta-feira, 14 de outubro de 2021

 AGRICULTURA FAMILIAR E A PECUÁRIA: UMA BANDEIRA QUE VEM SUSTENTANDO A NOSSA ECONOMIA NO MUNICÍPIO DE ANTONIO GONÇALVES.

Abacaxi, café, entre outras produções de origem vegetal e animal foram debatidas com o Prefeito Dudu recentemente.

Uma breve história. Todos sabem da minha ligação com o campo, não por acaso que me tornei “JUJU MANGABEIRA”, logo cedo fui diretor-presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, também estive engajado no movimento por REFORMA AGRÁRIA, não só aqui em minha terra, mas por todos os lugares por onde eu passei, inclusive quando me torno comunicador, tomo por opção no meu profissionalismo esta bandeira com o objetivo especifico de dar voz e visibilidade a tantos atores e atoras que produzem, e muitas vezes passam despercebidos nos olhares da sociedade de cultura urbanizada. Dito isto, vamos aos fatos novos; ao retornar para minha terra querida (Itinga da Serra), tive uma experiência junto à Secretaria de Agricultura e aprendi um pouco mais das políticas públicas ligadas à questão do campo.

Neste mesmo período iniciei o Programa A VOZ DO CAMPO, na RÁDIO RAINHA FM de senhor do Bonfim, certamente o único programa de rádio no norte baiano que levanta esta causa. Também percorremos o município com o nosso trabalho de fotografia e filmagens registrando, documentado e mostrando nossas belezas e a força da produção. Entre muitas coisas acabamos por encontrar uma verdadeira mina, um “plantio de abacaxi”, até então desconhecido pelos nossos munícipes e autoridades, e que estimava uma média de um milhão de pés do fruto.

Um novo momento desta história: Recentemente o Prefeito Dudu, tomando conhecimento deste potencial realizou uma visita àquela localidade. Ao avistar o tamanho, fez uma estimativa além da nossa, ou seja, lá pode chegar a aproximadamente a três milhões de pés de abacaxis.

Resultado e projetos; No último dia 13 estiveram reunidos com o Prefeito representantes do Governo do Estado, através do escritório territorial da CAR, os senhores Hermógenes Almeida e Yon Fontes, onde entre outros temas debateram a importância de melhorar as condições dos produtores de abacaxi no município, assim ficou planejado as seguintes ações de mobilização.

A prefeitura já realizou algumas intervenções como braços de iluminação pública contratação de uma agrônoma para fazer um levantamento sistematizado de toda a realidade da cultura; convite a um especialista e produtor de abacaxi para vir conhecer o nosso plantel; melhorias nas estradas vicinais; entre outras atividades.

CAR - Os representantes do Governo da Bahia, em parceria com o município vão viabilizar um projeto para a aquisição de mudas resistentes a fusariose (principal doença do abacaxizeiro), além de outras ações importantes para estes conjuntos.

Café para a nossa agricultura; Depois do sabor do abacaxi, o prefeito passa pelo sabor pelo café, que no passado já foi umas das mais fortes lavouras em nossas grotas. O gestor municipal expôs para a equipe da CAR, que já tem certa quantidade de mudas para um experimento piloto no município, porém seu projeto é expandir a cultura em várias localidades.

CAR – os representantes compraram a ideia do Prefeito e já saíram com encaminhamentos para conhecerem um projeto de plantio de café na Serra dos Morgados município de Jaguarari e, posterior a esta experiência, a juntamente com o município formular um projeto junto à outras instâncias do governo para a implantação de mais esta importante cadeia produtiva em nosso município.

PRÓ-SEMIÁRIDO e SELO SIM também foram destaque na reunião. O PRÓ-SEMIÁRIDO já investiu cerca de 2 milhões de reais na agricultura em nosso município, segundo a equipe, agora vai realizar a certificação ambiental dos contemplados CEFIR, gratuitamente.

SELO SIM; Uma equipe irá catalogar todos os empreendimentos que produzem de forma artesanal (fundo de quintal), produtos de origem animal e vegetal, com o objetivo de certificá-los.

“Se o campo não planta, a cidade não janta. Pois quem planta e cria, tem alegria”.

Vamos continuar na LUTA. Não temos discurso de terra arrasada.

At.te.

Juju Mangabeira, DRT 6341





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