CONFLITOS DE TERRAS CONTINUAM TIRANDO O SOSSEGO DOS CAMPONESES E CAMPONESES
O termo Reforma Agrária é uma das
entre tantas criminalizadas, desde que o estado Brasileiro prometia uma reforma
geral, inclusive Agrária. Vale ressaltar que está previsto na Constituição Federal
do Brasil, que as terras que por qualquer motivo não estejam cumprindo sua
função social, devem ser objeto passivo de desapropriação para fins de Reforma Agrária.
Na verdade isso não passa de uma
citação em um livro complexo (A Constituição), basta lembramos os milhares de
conflitos no campo, que resultam em assassinatos cruéis com pessoas que na
verdade lutam simplesmente por um pedaço de terra para tirar o sustento da
família. Obviamente, na maioria dos casos passa despercebido, pelo simples fato
de envolver pessoas simples, e é notável que a sociedade é muito ignorante com
este segmento, e um dos motivos é por essas pessoas não pertencerem as calasses
dominantes.
Conflito evidente em Senhor do
Bonfim, e visto por poucos.
Reportamos ao acampamento Sol Nascente
na região de Quicé, onde uma fazenda, que segundo informações está hipotecada por
uma instituição financeira se encontra em situação de abandono. Assim, há 15
anos está ocupada por camponesas e camponeses, que ao longo desse tempo vêm
produzindo alimentos para o sustento das famílias acampadas.
MEDO; Agora o grupo vive com medo
de ser despejado por força de justiça.
APOIO; O movimento CETA, que é
uma organização social que luta por Reforma Agrária é quem vem danado suporte.
Dessa forma, diversas pessoas, entidades, e autoridades vêm se mobilizando para
impedir qualquer ação que leve ao fracasso daquele grupo de lutadores.
CDA e CAR no acampamento; Recentemente
os companheiros Ronaldo (CAR) e Érico Vieira (CDA), visitaram os acampados,
onde tiram alguns encaminhamentos para órgão do Governo, no sentido de defesa e
ajuda aos acampados. Com a máxima “se o campo não planta, a cidade não janta”, o
grupo segue na esperança de um dia poder trabalhar tranquilo e sem medo, em seu
pedacinho de terra, como nos afirmou uma jovem camponesa.
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