Morte da garota Beatriz completa seis meses sem elucidação
Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews) | Fotos: Reprodução / TV São Francisco
Estampada na Ponte Presidente Dutra, uma faixa com a foto da garota
Beatriz Angélica Mota e a frase "Deus ama Justiça" não deixa que os
moradores de Juazeiro e Petrolina esqueçam do crime que chocou as duas
cidades. Seis meses se passaram após o assassinato da menina de 7 anos e
o crime ainda intriga a polícia. Neste tempo, nem um retrato falado e a
suspeita que recai sobre funcionários do Colégio Nossa Senhora
Auxiliadora, onde ocorreu o assassinato, foram capazes de ajudar a
Polícia Civil de Pernambuco a elucidar o caso e aliviar a dor da
família.
“Não só durante as manifestações, mas durante todo o dia, no shopping,
nas ruas, as pessoas nos cumprimentam, nos abraçam, as pessoas choram
conosco, as pessoas fazem orações. A gente sempre recebe o apoio de
todos”, conta o pai da garota, Sandro Ferreira, professor na escola.
Os principais suspeitos foram demitidos do colégio. O delegado
responsável pelo caso, Marceone Ferreira, disse que os funcionários
mentiram ou caíram em contradições várias momentos dos depoimentos. Até o
momento, no entanto, ninguém foi preso, segundo o delegado, porque
ainda não há provas suficientes para pedir a prisão de possíveis
envolvidos.
As investigações indicam que o crime teria acontecido de forma
premeditada. De acordo com a polícia, 10 dias antes do crime três chaves
do colégio sumiram. Elas teriam passado por dois assistentes
disciplinares e um segurança. Ao final do dia, o fato foi registrado em
um livro de ocorrência da escola. Para a polícia, as chaves podem ter
sido utilizadas como rota de entrada e fuga dos suspeitos, conforme
informado pelo G1.
Beatriz Angélica Mota foi assassinada na noite de 10 de dezembro de
2015, com vários golpes de faca, durante uma solenidade de formatura do
Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, no Centro de Petrolina - Sertão
de Pernambuco. A Polícia Civil de Pernambuco disse que só irá se
pronunciar novamente após elucidar o caso.
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