domingo, 22 de janeiro de 2017

Com discurso de Madonna e personalidades, milhares protestam contra Trump em Washington

Marcha das Mulheres reúne milhares em Washington em protesto contra Trump9 fotos

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Milhares se reúnem para a Marcha das Mulheres, em protesto contra Donald Trump, em Washington VEJA MAIS > Imagem: REUTERS/Lucas Jackson
Milhares de pessoas, em sua maioria mulheres, participaram neste sábado (21) da Marcha das Mulheres, em Washington, em protesto contra o presidente americano, Donald Trump. Segundo os organizadores, cerca de 500 mil pessoas, de todo o o país, compareceram.
O protesto começou pela manhã, enquanto Trump participava, ao lado de sua família e do vice-presidente Mike Pence, de uma cerimônia religiosa na Catedral Nacional de Washington, que tradicionalmente fecha os eventos de posse do novo presidente.
Nas ruas, milhares de pessoas se juntaram a personalidades, como as cantoras Madonna e Alicia Keys, as atrizes Scarlett Johansson, Ashley Judd e America Ferrero, e o cineasta Michael Moore, além de outros ativistas, que discursaram contra o presidente e pediram mais respeito às mulheres, imigrantes, muçulmanos, gays, deficientes físicos e minorias.

Theo Wargo/Getty Images/AFP
Scarlett Johansson foi uma das personalidades que discursou em Washington
Enquanto isso, cerca de 300 "marchas irmãs" ocorrem em outras cidades dos Estados Unidos, como Nova York --onde o protesto será finalizado na Trump Tower, antiga residência principal do presidente--, Boston, Los Angeles e Seattle. Manifestantes também tomaram as ruas para Marchas das Mulheres ao redor do mundo, como em LondresBerlim, Paris, Roma, Viena, Genebra e AmsterdãTóquio e Seul, entre outras cidades.
Na sexta-feira (20), dia da posse de Trump, também houve protestos em Washington, com mais de 200 manifestantes presos após ativistas e policiais entrarem em confronto.

"À rebelião"

A cantora Madonna surpreendeu os presentes ao se juntar ao protesto e subir no palco para se pronunciar sobre o novo governo. "Bem-vindo à revolução do amor", disse a cantora, encerrando horas de discursos por celebridades e ativistas. "À rebelião. À nossa recusa como mulheres em aceitar essa nova era da tirania."

REUTERS/Shannon Stapleton

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