PB – Cavalo comove família de vaqueiro morto ao ‘se despedir’ do dono
Em Conceição do Coité em novembro de 2016 teve um caso semelhante envolvendo cavalo em sepultamento, Veja o vídeo.
Um cavalo comoveu a família e os amigos do vaqueiro paraibano Wagner
Figueiredo de Lima, que morreu em um acidente de moto na madrugada do
último dia 1º deste mês. O animal foi levado para se despedir do dono e
ao ser colocado próximo ao veículo onde estava o corpo, deitou a cabeça
sobre o caixão, um momento que chamou a atenção de todos que foram ao
velório de Wagner de Lima. O enterro do vaqueiro aconteceu na tarde de
terça-feira (3) na cidade de Cajazeiras, Sertão da Paraíba.
“Esse cavalo era tudo para ele [Wagner], era como se o cavalo
soubesse o que estava acontecendo e quisesse se despedir. Durante todo o
trajeto até o cemitério ele relinchava e batia com as patas no chão”,
disse Wando de Lima, irmão de Wagner. Foi Wando quem teve a ideia de
levar o cavalo para o enterro do irmão e organizou as homenagens junto
com outros vaqueiros e amigos de Wagner.
Com a morte do irmão, Wando de Lima disse que vai assumir a responsabilidade de manter e cuidar do animal.
Segundo ele, o cavalo que já estava há oito anos com Wagner vai ficar “para sempre” com a família.
Segundo ele, o cavalo que já estava há oito anos com Wagner vai ficar “para sempre” com a família.
Wagner de Lima Figueiredo tinha 34 anos e
além de vaqueiro era funcionário da Prefeitura de Cajazeiras, no Sertão
da Paraíba, mas o acidente de moto aconteceu no estado do Rio Grande do
Norte. Ele estava sozinho na motocicleta no momento do acidente e chegou
a ser socorrido para um hospital da cidade de Mossoró, onde passou por
cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Em Conceição do Coité teve um fato
semelhante no sepultamento do motorista Mauricio Rangel Dominiense de
Oliveira, 39 anos, no dia 14 de novembro de 2016.
Rangel que também morreu vítima de acidente
de moto era muito ligado a festas de cavalos, e o cortejo até o
cemitério foi formado por um grupo montado e quando o caixão chegava a
frente do cemitério, um dos cavalos relinchava parecendo que sentia a
perda.
Segundo a professora aposentada Maria
Catarina, mãe de Maurício, o animal após aquele momento não quis mais se
alimentar e emagreceu muito, “foi preciso levar ele pra outro local,
pois onde tinha o costume de ser alimentado por Maurício, se tivesse
ficado era arriscado ter morrido”, disse Catarina.
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