terça-feira, 6 de setembro de 2016

Em cidade do RN, candidato só não se elege em caso zero voto ou morte


Igreja Matriz de São Francisco de Assis, no centro de Lucrécia. Foto: Tokdehistoria.com
“Se nenhum candidato morrer até o dia da votação, todos seremos eleitos”. Embora soe estranha, a afirmação do atual presidente da Câmara Municipal de Lucrécia, município localizado no Rio Grande do Norte, Hélio Maia (PR), é verdadeira. Lucrécia ganhou destaque no cenário político nacional por ser a única cidade brasileira que não terá “disputa” para as cadeiras na Câmara em 2016: são nove candidatos para as nove vagas existentes. Além disso, a cidade é uma das 97 do Brasil que têm um único candidato a prefeito na eleição deste ano.
O pequeno município tem menos de quatro mil habitantes, dos quais 3.265 são eleitores que demonstram não se interessarem muito por política. Por sua vez, os candidatos para o próximo pleito admitem que houve acordo para a escolha de apenas um candidato a prefeito, mas que a ausência de disputa para a a proporcional foi coincidência.
Dos nove vereadores de Lucrécia, seis serão reeleitos e receberão um salário bruto de R$ 2,8 mil. A professora Conceição Duarte foi escolhida em convenção, realizada por oito dos dez partidos com representatividade na cidade (DEM, PSD, PSDB, PR, PP, PTN, PMDB e SD), como a escolhida para ser prefeita. Sem disputa, escolhida para ocupar o lugar de seu cunhado, que teve a candidatura impugnada, a professora precisará apenas obter mais votos válidos do que o número de votos em branco para garantir um salário de R$ 9 mil, valor bruto da remuneração para o chefe do executivo de Lucrécia.G1.

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