BRASIL Redução dos gastos públicos desmonta políticas sociais e favorece os ricos, dispara Valmir
Foto: Divulgação
O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) foi um dos
parlamentares que votou contra a aprovação da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC 241) nesta segunda-feira (10) na Câmara Federal.
Depois de uma estressante sessão, o parlamentar destacou que a PEC
desmonta todas as políticas públicas de inclusão social, educação e
transferência de renda, afetando diretamente o sistema previdenciário, o
SUS e o sistema público de educação superior. “O governo golpista
voltou no tempo e fez o que a elite hegemônica deste país, que detém a
riqueza, sempre esperou de uma gestão: que o pobre pague a conta da
crise. Enquanto isso, os burgueses continuam acumulando riquezas e
sonegando impostos”, dispara Assunção. Para Valmir, o Estado deveria
garantir uma melhor distribuição da riqueza e não concentrar ela em
apenas 1% da população do país. A PEC 241 cria um teto de despesas
primárias que será reajustado pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), isso vai impor limites individualizados para o
Executivo, Judiciário e Legislativo. Esse limite de gastos perdurará por
20 anos, seguindo o ritmo de crescimento dos gastos da União à taxa de
inflação. “Os golpistas alegam que os custos com moradia, saúde e
educação estavam muito elevados e que era preciso frear os investimentos
direcionados aos pobres. Vendem a ideia de que isso seria maravilhoso
para o Brasil, com o apoio de campanhas em meios de comunicação todos
acham que a PEC é a solução. Um engodo, eles estão reduzindo o que já é
escasso”.
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