Pelegrino rechaça PEC 241: população ainda não percebeu a crueldade
Por Juliana Nobre
Aprovada
em 1º turno na última segunda-feira (10), a PEC 241 que congela por
duas décadas os gastos com áreas sensíveis como Saúde e Educação, além
de gastos com pessoal e salário de servidores, ainda causa divergências.
Mas para o deputado federal Nelson Pelegrino (PT), a população ainda
não percebeu a crueldade da matéria.
Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na noite desta quinta-feira
(13), Pelegrino afirmou que esta não é a melhor opção para diminuir os
gastos públicos. Contudo, não informou a alternativa. “Precisa sim dar
um freio de arrumação, mas as pessoas ainda não perceberam a maldade. Se
a PEC fosse implantada há 13 anos, por exemplo, o salário mínimo
atualmente seria de 400 reais. Programas como Mais Médicos, UPA não
seriam implantados. Não teríamos cinco universidades federais na Bahia,
não existiria o Pronatec, Prouni, Fies e muito menos o Bolsa Família”,
aponta.
Ainda de acordo com o petista é normal que os gastos sejam acima da
inflação. “Senão não se consegue diminuir desigualdades no Brasil”.
Pelegrino ainda aponta que o problema econômico do país não são os
gastos com as áreas sensíveis, mas a dívida pública. “Tudo que o governo
arreceada hoje é para pagar juros da dívida pública. Então, o grande
problema social não é gasto com setores, mas sim a dívida pública”,
disse.
O petista voltou a pontuar que o problema econômico brasileiro foi
causado pela crise política, causada pelo PSDB. “O problema principal do
Brasil é a crise política, depois da derrota do PSDB, principalmente
Aécio Neves passou a fazer uma oposição pesada paralisando o país. Esta
crise foi alimentada pela crise política. Para sair da crise econômica é
preciso resolver a política. Hoje a crise política é muito maior que a
dívida pública”.
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